O corregedor-geral da Justiça Eleitoral e diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro João Otávio de Noronha, participou nesta quinta-feira (11) da solenidade de posse da nova Comissão Diretora do Colégio de Dirigentes de Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), ocorrida no Salão Nobre do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). Ele afirmou que, quando se fala em escola, não se pode pensar em gastos, mas sim em investimento. “As escolas judiciárias são investimentos em conhecimento e em informação para uma melhor prestação jurisdicional, do serviço público para os cidadãos e para melhorar a qualidade das eleições que realizamos”, destacou o ministro.

O vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Paraná (EJE-PR), desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, tomou posse como diretor do Codeje. A juíza Fabiana Andrea de Almeida Oliveira Pellegrino, diretora da EJE-BA, assumiu o cargo de vice-presidente. A eleição dos novos dirigentes do Codeje ocorreu em abril deste ano, em reunião extraordinária, em Salvador (BA). Na ocasião, foram eleitos, também, um secretário e seis membros.

Após ser empossado, o desembargador Luiz Fernando Keppen agradeceu a confiança depositada pela antiga Diretoria e afirmou que este é um passo muito importante para a sua carreira. “Sei que terei o apoio dos que aqui passaram e peço a ajuda dos demais componentes da nova Comissão Executiva do Codeje, para que trabalhemos cada vez mais unidos. Vamos nos abraçar para fazer desse espaço um local de construção coletiva”, disse.

Segundo ele, desde os primeiros dias de sua carreira o tema eleitoral o encantou. “Está no sangue a minha vinculação a esse ramo do Direito, que tanto serviço presta à democracia. Sempre estive e estarei à disposição. A nossa história democrática e a nossa democracia muito se deve ao trabalho de magistrado e servidores da Justiça Eleitoral”, afirmou.

Na ocasião, o desembargador Josaphá Francisco dos Santos, que deixa a diretoria do Codeje, parabenizou a nova Diretoria e repetiu a frase que já havia dito durante e a eleição da nova Comissão. “Não deixem o colégio morrer, eu espero que vocês continuem trabalhando com afinco e em parceria. Desejo que vocês possam se unir cada vez mais para que os objetivos das escolas sejam objetivos comuns”, disse o desembargador.

Novos membros

Além dos novos presidente e vice-presidente, foram empossados na Comissão Executiva do Codeje o juiz José Antônio Robles, diretor da EJE-RO, para secretário, e  como membros: o desembargador Wagner Cinelli, diretor da EJE-RJ; a juíza Joriza Magalhães Pinheiro, diretora da EJE-CE; o  juiz Jean Michetti, diretor da EJE-RR; o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, diretor da EJE-MT; o  desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, diretor da EJE-RS; e o juiz Alexandre Lenine de Jesus Pereira, diretor da EJE-AL.

O Codeje foi criado em julho de 2013, em Recife (PE). Seu objetivo é fortalecer as Escolas Judiciárias por meio de diversas ações, dentre elas: elencar e orientar as demandas, debater os problemas enfrentados, compartilhar experiências e manter a comunicação permanente. Também é função do Colégio representar as Escolas Judiciárias perante o Tribunal Superior Eleitoral. 

Atualmente, todos os TREs do Brasil possuem uma EJE, que tem como objetivo promover o conhecimento em Direito Eleitoral, por meio de cursos de pós-graduação, cursos de extensão, ciclos de estudos e seminários ao público interno e externo. 

IC/LC