Justiça Eleitoral alerta sobre risco de mensagens falsas veiculadas na Internet

Mão segurando mouse, com o símbolo de @ em destaque.

Termina no próximo dia 2 de maio o prazo para o eleitor que deixou de votar ou não justificou a ausência nas urnas nos três últimos pleitos regularizar a situação com a Justiça Eleitoral. Em razão disso, é possível que nos próximos dias surjam mensagens falsas sobre esse assunto propagadas na internet.

“A Justiça Eleitoral é vítima de pessoas que tentam usar o nome dela para instigar os eleitores a clicarem em mensagens e executarem vírus, como o exemplo: seu título foi cancelado, clique aqui para regularizar”, alerta o coordenador de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cristiano Andrade.

Ele explica que se o usuário clicar na mensagem falsa estará sendo redirecionado, provavelmente, para um link externo do Brasil e que está fora da jurisdição da legislação brasileira. E aquele link será a porta de entrada para um vírus. “Quando colocarmos o mouse por cima vai aparecer uma URL - um endereço de internet - que não termina em TSE Jus BR ou em Jus BR. Termina em Ponto Com, Ponto Org, ou seja, aquele endereço não pertence à Justiça Eleitoral”, observa.

Muitas vezes as armadilhas são disfarçadas em forma de bônus e premiações, numa forma de roubar as informações ou até mesmo de permitir que algum vírus seja instalado no equipamento do usuário.

Mensagens contendo comunicado de cancelamento do título eleitoral ou pedido de atualização de dados cadastrais também devem ser apagadas, pois podem conter vírus ou qualquer outro software malicioso. A Justiça Eleitoral não envia e-mails desse tipo.

“Tenham atenção nos microcomputadores, nos celulares, tanto na navegação quanto nos aplicativos de troca de mensagens, exemplo do WhatsApp, e até mesmo com os boletos recebidos em casa”, aconselha o profissional de TI.

Filtro

A Justiça Eleitoral não é vítima apenas do envio de mensagens ou avisos falsos em seu nome. Ela também é alvo de inúmeros e-mails recebidos com elementos danosos.

Nos últimos 30 dias, o TSE recebeu 5,7 milhões de e-mails. Desses, 4,4 milhões foram bloqueados por sistemas de segurança do Tribunal por conter algum tipo de vírus ou serem classificadas como SPAM. “Isso significa que mais de 75% dos e-mails que o TSE recebe possuem algum tipo de conteúdo nocivo e são descartados”, informa Cristiano Andrade.

No âmbito de toda a Justiça Eleitoral (TSE e TREs) são recebidos mensalmente mais de 14 milhões de e-mails, dos quais mais de 10 milhões são descartados por constituírem ameaças virtuais.

JP/BB

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