Estudantes estrangeiros visitam TSE pelo Programa Teixeira de Freitas

Estudantes estrangeiros visitam TSE pelo Programa Teixeira de Freitas

Estudantes do Programa Teixeira de Freitas

Confira as fotos do TSE no flickr.

Os estudantes de Direito Paula Molina, espanhola, Matias Farid Cortes, chileno, e Maria José Varela, também do Chile, visitaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (19),  para conhecer de perto o sistema eleitoral brasileiro. A visita faz parte do Programa Teixeira de Freitas, uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) que, desde 2008, promove o intercâmbio de estudantes de Direito de faculdades estrangeiras que tenham convênio com a Universidade de Brasília (UnB).

 

 

Desde a sua primeira edição, o programa já recebeu mais de 70 estudantes, principalmente dos países do Mercosul e associados. O objetivo é construir e expandir um entendimento comum entre os países da comunidade econômica que possa ajudar a fortalecer os esforços de integração e promover a formação e a reciclagem dos quadros docente e discente, bem como estimular o desenvolvimento de pesquisa e extensão na área jurídica na região.

Pelo programa, até oito universitários podem vir ao Brasil a cada ano. Durante o intercâmbio, passam seis meses estudando na UnB e estagiando no STF. Nesse período, são apresentados a diversas instituições da democracia brasileira, como é o caso do TSE.

Agenda

Durante a visita, os estudantes estrangeiros assistiram a uma apresentação sobre o sistema eleitoral vigente no país e a estrutura da Justiça Eleitoral brasileira. Eles também conheceram o sistema eletrônico de votação e foram recebidos pelo secretário-geral da Presidência do Tribunal, Luciano Fuck. Em seguida, participaram de uma demonstração da urna eletrônica, simulando uma votação, e visitaram o Museu do Voto.

Luciano Fuck destacou que, a partir de 1932, foi atribuída ao Poder Judiciário a competência de gerir as eleições no Brasil. “O que foi muito eficaz. Hoje, temos um sistema bem mais sólido. Estamos muito felizes em poder contribuir para a formação dos estudantes, mostrando nossa história e a evolução da democracia no Brasil”, afirmou.

O assessor-chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do TSE, Ciro Leal, mostrou aos estudantes os desafios com a realização das eleições. “Desafios que incluem a logística para levar a urna eletrônica para cada vilarejo mais longe, visando atender todo o nosso território e que o voto seja coletado de forma limpa em todos os municípios”, explicou. Atualmente são 142.822.046 eleitores registrados, 5.670 municípios e 3.038 zonas eleitorais.

Tecnologia e segurança

Durante a demonstração da urna, Cristiano Andrade, coordenador de infraestrutura da Secretaria de Tecnologia de Informação do TSE, lembrou que a urna eletrônica é um dos elementos de segurança do sistema eleitoral brasileiro e que as visitas de estudantes e comitivas internacionais são fundamentais para divulgá-lo. “Falar sobre o processo de eleições, principalmente num país de amplitude continental como o Brasil, é bastante enriquecedor”, disse.

André Wollman, assessor-chefe substituto de Assuntos Internacionais do Supremo Tribunal Federal, explicou que, no âmbito do programa, os estudantes têm dado um retorno extremamente positivo. “Essa é uma oportunidade de eles terem um panorama bem abrangente do Poder Judiciário no Brasil e conhecerem mais sobre a democracia brasileira”, enfatizou.

A estudante espanhola Paula Molina, de 22 anos, ficou muito satisfeita com a visita. “Aprendemos muito. Encontrei algumas similaridades e algumas diferenças com o processo no meu país. Lá, vota-se por papel e há possibilidade de voto por correio”, contou.

O chileno Matias Farid Cortes, de 23 anos, concordou com a colega. “Eu achei a visita muito interessante. O sistema eleitoral brasileiro usa muito tecnologia, o que é inovador. Gostei muito de simular o meu voto. Achei mais fácil do que votar no papel”, afirmou. 

MM/JP/DM

 

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