O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, recebeu, nesta quarta-feira (24), os comandantes das Polícias Militares (PMs) dos estados e do Distrito Federal para trocar ideias, alinhar procedimentos e discutir questões referentes à segurança preventiva durante as eleições deste ano. A reunião ocorreu no edifício-sede da Corte Eleitoral, em Brasília.

Na abertura do encontro, o ministro Alexandre de Moraes destacou a total confiança que a Justiça Eleitoral deposita nas Polícias Militares e a capilaridade das corporações, presentes em todas as zonas eleitorais do país. “Somente a Polícia Militar, o Judiciário, o Ministério Público e as mesárias e os mesários estão presentes [no dia da eleição] em todas as zonas eleitorais”, enfatizou o presidente do TSE.

Durante a reunião, todos os 27 comandantes tiveram a oportunidade de expor opiniões e sugestões e asseguraram que as PMs estão preparadas para conduzir a segurança das Eleições 2022 com tranquilidade para todo o eleitorado.

O vice-presidente do Tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que a Polícia Militar representa um verdadeiro esteio e baluarte do federalismo brasileiro e que o encontro com os comandantes é fundamental para a troca de ideias sobre o tema segurança.

Também falaram o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Mauro Campbell Marques, e o ministro Benedito Gonçalves, que o sucederá no cargo. Ambos salientaram a abrangência da atuação das PMs nos estados e no DF, bem como a importância das corporações no patrulhamento ostensivo para a prevenção de conflitos.

1/ Galeria de imagens

Ampliar

Pontos debatidos

Entre as questões discutidas na reunião constaram a segurança das mesárias e dos mesários; a assinatura de um termo de cooperação entre o TSE e o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG) das Polícias Militares para a coordenação e centralização de informações das corporações e a elaboração de relatórios, bem como para a divulgação e distribuição de diretrizes e peças informativas elaboradas pelo TSE. Também foi debatida a instalação de um núcleo de inteligência na Presidência do Tribunal para a análise das informações produzidas, com três membros indicados pelo CNCG e três pelo TSE.

 EM/CM, DM