Ministro Barroso faz balanço das primeiras horas das Eleições 2020

Em entrevista coletiva, presidente do TSE afirmou que o Tribunal tem como um de seus pilares a transparência; portanto, tudo o que for apurado será divulgado

Ministros Roberto Barroso e Edson Fachin(E). durante entrevista coletiva para apresentar balanço...

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu, neste domingo (15), na sede do Tribunal, entrevista coletiva sobre as primeiras horas do primeiro turno das Eleições Municipais de 2020. Participaram da coletiva o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso; o vice-presidente do Tribunal, ministro Edson Fachin; e a secretária-geral da Presidência da Corte, Aline Osorio. Na abertura do evento, o ministro Barroso salientou o papel da imprensa nos dias atuais para a divulgação da informação correta.

Durante a coletiva, o presidente do TSE divulgou os números mais recentes do primeiro dia de votação e reforçou que o primeiro turno vem acontecendo na normalidade esperada pela Justiça Eleitoral. “Estamos acompanhado de perto as eleições nos estados. Falei há pouco com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, os maiores colégios eleitorais do Brasil. Ministro Fachin também trouxe notícias do TRE do Paraná, e a secretária geral da Presidência está em contato direto com o presidente do TRE do Amapá”, relatou na abertura da coletiva.

Segundo o presidente do TSE, o percentual de troca de urnas vem acompanhando a média histórica. Ate o momento, precisaram ser substituídas 1,7 mil urnas, o que representa um percentual de 0,38%. Todas tinham material de reposição e foram substituídas imediatamente.

Ocorrências

Em relação às ocorrências, foram contabilizadas 250 até o momento. Trinta candidatos, entre prefeitos e vereadores, foram presos, de um total de 556 mil concorrentes. Trinta e seis eleitores também foram presos.

Em relação ao e-Título, o ministro falou sobre a instabilidade no aplicativo da Justiça Eleitoral, mas lembrou que, nas últimas 24 horas, mais de três milhões de pessoas baixaram o app, de um total de 13 milhões de downloads.

“A principal funcionalidade do e-Título é a identificação do eleitor na seção eleitoral. Nesta função específica, não temos tido problemas. No entanto, o aplicativo possui outras funcionalidades, entre elas a consulta do local de votação e a justificativa, para aqueles que estão fora de sua cidade. Nessas funções, e devido à quantidade excessiva de acessos, o aplicativo realmente apresentou instabilidade”, esclareceu.

De forma transparente, durante a coletiva, o ministro Barroso lembrou ainda que, devido ao ataque recente ao site do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE reforçou a proteção de seus sistemas e adotou a estratégia de desligar e tirar da rede um dos seus servidores, fazendo o devido backup dos sistemas. “Por isso, o outro em atividade acabou sobrecarregado e afetou o e-Título”, explicou.

Segurança

Barroso disse que neste domingo (15) houve uma tentativa de acessos simultâneos aos sistemas do TSE, mas que isso foi prontamente rechaçado pela área de Tecnologia do Tribunal e empresas de telefonia.

Sobre algumas notícias divulgadas na mídia de que teria havido vazamento de dados de funcionários do Tribunal, o ministro informou que o episódio está sendo apurado. Contudo, adiantou que não se refere à tentativa bloqueada pela área de TI de ataque de hackers neste domingo. “Possivelmente, trata-se de coisa antiga, ocorrida antes de o TSE reforçar os seus sistemas”, afirmou.

Transparência

Durante a entrevista, o ministro fez questão de explicar que o Tribunal tem como um de seus pilares a transparência; portanto, tudo o que for apurado em relação a essa momentânea dificuldade de acesso dos eleitores será divulgado depois de investigado.

O ministro tranquilizou os eleitores que precisam justificar o voto, lembrando que o prazo é de 60 dias depois do pleito e que, para isso, basta entrar no Portal da Justiça Eleitoral e preencher o formulário específico. Até as 15h de hoje, 561 mil pessoas já haviam justificado suas ausências às seções eleitorais no primeiro turno.

Sobre a união das seções eleitorais ocorrida em alguns estados, o ministro Barroso explicou que isso foi realizado em função de não ter sido concluído o processo de licitação a tempo das eleições deste ano. Por isso, a média de eleitores em uma seção, que é de 380 pessoas, aumentou, em alguns casos, para 430 eleitores.

Confira o 3º boletim informativo – Eleições 2020.

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