Presidente do TSE acompanha operação deflagrada hoje (8) para elucidar crimes na Baixada Fluminense

Presidente do TSE acompanha operação deflagrada hoje (8) para elucidar crimes na Baixada Fluminense

Ministro Gilmar Mendes, durante entrevista após firmar parceria entre o TSE e a Receita Federal

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, está acompanhando os desdobramentos da megaoperação deflagrada hoje (8) pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o objetivo de apreender armas e objetos usados no assassinato de candidatos e pessoas envolvidas em campanhas eleitorais, na Baixada Fluminense. Segundo informações preliminares, 150 policiais das Delegaciais de Homicídios da capital do Rio de Janeiro, Baixada e Niterói estão envolvidos na operação, na qual foram expedidos mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão em casas e galpões usados por suspeitos de participarem dos crimes em municípios da região.

O presidente do TSE está preocupado com a influência de milícias no processo eleitoral no Rio de Janeiro. “Acabo de receber informação sobre esse fato. Já tinha manifestado essa preocupação e temos notícia de que no Rio de Janeiro um sistema paralegal ou paramilitar, vamos dizer assim, tem tido atuação e participação efetiva no processo eleitoral. Temos preocupação que o crime organizado participe do financiamento das eleições e temos preocupação de que o crime organizado se organize politicamente. Isso precisa ser objeto de preocupação de todas as autoridades”, enfatizou o ministro Gilmar Mendes. As primeiras informações dão conta de que as execuções teriam sido resultantes de disputa de negócios entre milícias que atuam no furto de combustível, e que apoiam determinados candidatos.

O ministro Gilmar Mendes esteve na Baixada Fluminense no último dia 26 de agosto e pediu formalmente ao ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que a Polícia Federal entrasse nas investigações envolvendo os assassinatos de candidatos a cargos eletivos nas eleições deste ano. Nos últimos nove meses, foram registrados 20 homicídios, sendo 11 na Baixada Fluminense, e os demais em outros nove estados - São Paulo, Ceará, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul e Goiás. Na ocasião, o presidente do TSE também pediu que as Forças Armadas permaneçam no Rio de Janeiro, sem interrupção, após as Paralimpíadas, e até o final das eleições.

VP/CM

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