Deslocamento de processos e pessoas

Atualmente, o Tribunal Superior Eleitoral funciona em um edifício sede e em outros três prédios localizados em diferentes pontos da capital federal. O resultado disso é a freqüente locomoção de servidores e de processos.

“A dificuldade é bem grande, porque o Anexo 3, onde fica a Escola Judiciária, a gente demora uns quinze a vinte minutos pra chegar aqui no edifício sede. Então todas as reuniões ou atividades, palestras que a gente participa, aqui tanto eu quanto os colegas da Escola, a gente tem que fazer esse deslocamento, tanto pra ir quanto para voltar”, disse Juliana Deleo, servidora da Escola Judiciária Eleitoral.

O técnico judiciário Claudemilson, por exemplo, trabalha na sede, na CEOFI – Coordenadoria de Execução Orçamentária e Financeira. Quase todos os dias, ele precisa de processos que estão em outros prédios do TSE.

“Infelizmente, a distância desses anexos impede que a gente tenha celeridade nos procedimentos. Então, a gente faz o possível, inclusive solicitando as informações por telefone, para que a gente já possa adiantar alguns procedimentos aqui, no aguardo desses processos”, ressalta o técnico.

Uma das pessoas que mais recebe os pedidos de processo para Claudemilson é a secretária Maria das Graças. Ela trabalha no Anexo 2 do Tribunal Superior Eleitoral, na COEDE – Coordenadoria de Educação e Desenvolvimento. Ela explica que duas vezes por dia um carro do TSE sai com funcionários encarregados de levar os processos de um prédio para o outro. Mas muitas vezes aparecem pedidos urgentes.

“Se o motorista não estiver aqui, eu tenho que pedir um outro carro no edifício sede. E às vezes não tem motorista, porque lá o movimento é muito grande. Então eu tenho que pedir um novo motorista, aí às vezes demora, às vezes uma hora, duas, depende do movimento que esteja lá. Porque tem dia que lá está muito movimentado. Então demora um pouco”, desabafa Maria das Graças Lima.

Com a nova sede do Tribunal Superior Eleitoral, o trabalho de Maria das Graças e Claudemilson vai ser facilitado. É que o novo prédio vai abrigar todos os funcionários do Tribunal, resolvendo, assim, a constante movimentação de profissionais e processos.

Redução de custos e maior produtividade no trabalho serão conseqüências imediatas dessa mudança.

“Agora serão somente andares, e não mais quilômetros. Então, com certeza, isso vai acelerar, vai dar um ritmo muito melhor às atividades desenvolvidas aqui na CEOFI”, destaca Claudemilson.