Sugestões de leitura

Comentários à Convenção Americana sobre Direitos Humanos: Pacto de San José da Costa Rica – Luiz Flávio Gomes e Valerio de Oliveira Mazzuoli, 4ª edição, Editora Revista dos Tribunais – 2013

O livro Comentários à Convenção Americana sobre Direitos Humanos: Pacto de San José da Costa Rica é uma obra que estuda o Pacto São José da Costa Rica, tratado internacional por meio do qual foram garantidos vários direitos humanos. Entre os países signatários, consta o Brasil. O tratado foi assinado na República da Costa Rica, motivo por que foi batizado com o nome Pacto São José da Costa Rica. Grande parte dos direitos e das garantias fundamentais previstos em nossa Constituição Federal é reprodução desse tratado, tendo, portanto, o status de cláusulas pétreas em nosso ordenamento jurídico. Todos esses assuntos são detalhadamente abordados no livro, que foi escrito por Luiz Flávio Gomes, doutor em Direito Penal, professor de Direito Penal e Processual Penal e fundador da rede de ensino LFG, em coautoria com Valerio de Oliveira Mazzuoli, pós-doutor em Ciências Jurídico-Políticas, doutor em Direito, professor, pesquisador, advogado e consultor jurídico.

 

Como não se faz um trabalho de conclusão – Salo de Carvalho, 2ª edição, Editora Saraiva - 2013

O autor abre o debate acerca dos principais aspectos que dificultam a evolução das pesquisas nas áreas das ciências jurídicas em nosso país. Por meio de um texto provocativo, dirigido aos orientadores e aos acadêmicos de Direito, ele destaca que o excesso de preocupação com o rigor metodológico na redação de trabalhos científicos engessa a pesquisa e resulta, no geral, em trabalhos com a mera repetição das referências pesquisadas. Na primeira parte, com base na sua experiência, o autor narra as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos para a realização do trabalho de conclusão de curso. Na segunda, analisa casos representativos que se destacaram pela qualidade apresentada. Ao final, aponta caminhos que ajudarão o pesquisador no enfrentamento da estruturação da pesquisa, como no tema, no problema, nos objetivos, na justificativa e na metodologia.


 

Cora Corujita

A Cora Corujita é a mascote da ação de incentivo à leitura da biblioteca do TSE. Seu objetivo é incentivar o gosto pela leitura literária. Ela estará sempre voando pela revista eletrônica com indicações de leitura e dicas para nossos pequenos leitores.

 

Alice – Aventuras de Alice no país das maravilhas – Edição comentada e ilustrada, Lewis Carroll, Editora Zahar - 2013

Clássico da literatura infantil, Alice no país das maravilhas está completando 150 anos. O livro conta a história da menina Alice, que se transporta para um lugar incomum, um mundo singular. Lá, ela encontra as mais diversas criaturas, vive situações inusitadas capazes de distrair os pequenos leitores e estabelece diálogos dos quais é possível extrair aprendizados inclusive para os adultos.


Por que ler o clássico Alice?

 Por AnnaCristina de Araújo Rodrigues


A essa pergunta o italiano Italo Calvino teria resposta objetiva: “Porque ler os clássicos é melhor do que não ler os clássicos”.

No caso de Alice, porém, essa resposta não basta.

Se você é criança, é preciso ler Alice para viver, para o resto de sua vida, em companhia de uma das mais adoráveis personagens da literatura infantil do planeta Terra! Por enquanto, até de todo o universo! Como você, Alice é curiosa e gosta de aventura. Isso a leva a entrar e sair de situações muito muito muito emocionantes – para o bem e para o mal. Ela se diverte, mas também passa grandes apertos; é movida por muita coragem, mas tem medo e leva sustos; encontra gente boa, mas tem de enfrentar algumas feras. E ainda vai propor enigmas que você vai querer responder!

Se você já cresceu, tem de ler Alice para buscar no passado a criança que você é, sempre foi e sempre será. Como num filme visto de trás para frente, vai se lembrar de momentos em que se viu enfrentando a arbitrariedade de alguém poderoso, em que sentiu tanto medo, que parecia ser menor que uma joaninha, depois foi tão valente, que se sentiu do tamanho de um gigante... e até daquele momento em que sua vida mudou para sempre, como se, de repente, você tivesse caído em um buraco que parecia não ter fim...

Certamente, você não é um “leitor inédito”, seja qual for sua idade. Mas se ainda não leu Alice (que inveja eu tenho de você por isso!), ainda vai descobrir que tudo é possível! Até aquilo que parece não ter lógica. Vai descobrir também que a imaginação pode – e deve – ser livre, porque a liberdade é condição para a nossa realização. Sim, a liberdade de pensar, de agir e de simplesmente ser é fundamental, porque a vida não é fácil. Nada tem precisão, nada é fixo, a vida não oferece garantias. Precisamos nos adaptar o tempo inteiro, buscar o equilíbrio num mundo onde tudo se move e se transforma com uma rapidez que mal podemos acompanhar.

A única saída é, portanto, ser criativo – você vai descobrir que a criatividade com liberdade é a única maneira de suportar a instabilidade da vida, a melhor forma de aprender a conviver com um mundo onde enigmas são mais comuns do que certezas.

Vai aprender, enfim, a brincar – coisa que muita gente nunca fez, por isso nunca soube qual é o sabor de tomar uma taça de vinho que não existe. Mas como o Coelho Branco, se agarra a um relógio que não é confiável, pois faz a Duquesa chegar atrasada e leva a Rainha a gritar: “Cortem-lhe a cabeça!”

E tem mais... muito mais... Leia. Você vai amar!