No 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário, secretário da Corte Eleitoral destaca parceria com o CNJ
Bruno Souza falou sobre as principais iniciativas promovidas pela Corte Eleitoral em 2021
Começou nesta quinta-feira (2) o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de forma virtual. Durante o evento, que segue até amanhã (3), os presidentes dos 91 tribunais brasileiros, sob a coordenação do CNJ, aprovarão as metas nacionais e específicas do Judiciário para o ano de 2022. O secretário de Modernização e Gestão Estratégica do TSE, Bruno Cezar Andrade de Souza, representou a Corte Eleitoral no encontro.
Ao abordar o panorama dos tribunais superiores, com os resultados alcançados em 2021, ele afirmou que as principais entregas que o TSE apresentou em 2021 são menos de dados e mais de iniciativas. “O grande marco de 2021 em relação ao Tribunal foi a aproximação com o CNJ. Houve uma parceria em relação a ouvir algumas especificidades da Justiça Eleitoral. A partir disso, demos andamento a uma série de situações que, antes, não conseguíamos atender ou que, por falta de diálogo, a gente tentava atender, mas barreiras impediam”, explicou.
O secretário conseguiu, a partir de exemplos, demonstrar os benefícios da aproximação com o CNJ. “Começamos o saneamento da base de dados do DataJud. Os Tribunais Regionais Eleitorais [TREs] já faziam esse serviço com mais frequência, mas, a partir de 2021, o TSE também passou a praticar esse saneamento das bases de dados. E, além disso, nesse fomento de inovação, em 2020, foi criado o Laboratório de Inovações da Justiça Eleitoral, que atende hoje 19 TREs que têm as áreas de inovação aderidas a esse laboratório nacional”, informou Bruno.
Ele ainda falou sobre as perspectivas para o futuro da Corte Eleitoral: “O TSE espera que o futuro seja de uma maior previsibilidade, tanto para as questões de planejamento, quanto para as questões de inovação da Justiça Eleitoral, porque a partir dessa previsibilidade a gente consegue efetivamente executar aquilo que se planejou. Conseguiremos fazer um planejamento ao longo desses seis próximos anos, seguindo o alinhamento com o planejamento do Poder Judiciário”.
JM/LC, DM com informações do CNJ