TSE participa de missão da Unasul em eleições presidenciais na Colômbia

Entrevista com ministro Henrique Neves

Assista reportagem sobre o assunto.

Durante as eleições presidenciais da Colômbia, realizadas no dia 25 de maio, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves e o assessor-chefe da Assessoria Internacional do Tribunal (AIN), Tarcísio Costa, participaram como observadores internacionais do pleito.

A visita faz parte de uma missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) que reuniu representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Eles supervisionaram todo o processo eleitoral e formularam recomendações e advertências sobre possíveis riscos para o livre exercício do voto. Avaliaram ainda os avanços técnicos implantados pelos organismos eleitorais.

Acompanhado do presidente do Jurado Nacional de Elecciones do Peru, Francisco Távara Córdova, e da ex-chanceler do Paraguai embaixadora Leila Rachid, o ministro Henrique Neves visitou seções eleitorais e presenciou o início da contabilização total dos votos em Corferias, Bogotá.

Segundo ele, a missão observadora tem como objetivo, além de avaliar o processo eleitoral do país visitado, “verificar se a vontade popular foi respeitada”. Henrique Neves disse ainda que “sempre há o que se aprender” e citou o Registro Único de Identidade Civil, já utilizado na Colômbia.

Já o assessor-chefe percorreu seis seções eleitorais e o Centro de Processamento de Dados, onde acompanhou a contagem preliminar dos votos e a cobertura do processo pela imprensa e pelos fiscais partidários.

De acordo com Tarcísio, em virtude do reconhecimento da qualidade do processo eleitoral brasileiro, o TSE recebe inúmeros convites para integrar missões eleitorais em todo o mundo. No último ano, o Tribunal participou de missões em diversos países como Chile, Costa Rica, Paraguai, Venezuela e a última na Colômbia.  

Missão

Também observaram as eleições colombianas, com missões específicas, a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A eleição na Colômbia é facultativa e, apesar da elevada abstenção de 59,9%, a mais alta em 20 anos, a Unasul qualificou como "exemplar" o desenvolvimento das eleições presidenciais e destacou o trabalho dos organismos responsáveis pela realização do pleito.

A missão eleitoral da Unasul voltará à Colômbia para o segundo turno, que acontece no próximo dia 15 de junho.

Unasul

A União das Nações Sul-Americanas é um organismo regional que tem por objetivo construir, de maneira participativa e consensual, um espaço de articulação no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos.

Formada pelos 12 Estados do subcontinente, com 400 milhões de habitantes, teve seu tratado constitutivo assinado em Brasília, em 2008, durante a Reunião Extraordinária do Conselho de Chefas e Chefes de Estado e Governo e entrou em plena vigência a partir de março de 2011, quando o Uruguai tornou-se o nono país a ratificá-lo e depositá-lo na Secretaria-Geral, cuja sede é localizada em Quito, no Equador. Em outubro do mesmo ano, o bloco ganhou status de observador na Assembleia-Geral das Nações Unidas.
 
Suas prioridades são o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infraestrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com vistas a criar a paz e a segurança, eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar a inclusão social e a participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados.

FP/RC
 

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