TSE e Comissão sul-coreana firmam acordo cooperação eleitoral
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Comissão Nacional Eleitoral da Coreia do Sul assinaram nesta terça-feira (3) memorando de cooperação eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Comissão Nacional Eleitoral da Coreia do Sul firmaram nesta terça-feira (3) acordo de cooperação eleitoral. O memorando de entendimento para cooperação em matéria eleitoral foi assinado pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, e pelo secretário-geral da comissão sul-coreana, Jong-Woo Lee, em audiência que ocorreu nesta manhã no Gabinete da Presidência do TSE.
O memorando prevê o estabelecimento de relação de cooperação para desenvolver e reforçar os processos e instituições democráticos, por meio de encontros, fóruns, eventos, publicações, visitas e intercâmbios.
No encontro, a ministra Cármen Lúcia agradeceu a presença e o interesse da Comissão Nacional Eleitoral sul-coreana em desenvolver um sistema de cooperação com a Justiça Eleitoral brasileira. “É também nosso interesse aproximar esses laços, tornando-os mais estreitos”, disse a ministra.
A presidente do TSE informou o secretário-geral da Comissão sul-coreana, Woo Lee, que o Brasil realizará este ano eleições municipais, nas quais quase 140 milhões de eleitores irão às urnas, no mesmo dia, para escolher seus candidatos.
“Os resultados das eleições saem no mesmo dia. De duas a três horas no máximo a Justiça Eleitoral apresenta os resultados das eleições à população, que não são questionados”, disse a ministra.
Por sua vez, o secretário-geral da Comissão Nacional Eleitoral da Coreia do Sul, Jong-Woo Lee, disse à ministra que a Coreia do Sul tem em alta avaliação o sistema eletrônico eleitoral brasileiro. Segundo ele, o Brasil dispõe de um sistema eletrônico de votação único no mundo. Woo Lee informou que a Coreia do Sul tem procurado desenvolver um trabalho internacional em termos de conhecimento de processos eleitorais. A ministra Cármen Lúcia disse que a Justiça Eleitoral brasileira tem interesse em partilhar sua experiência com os países que assim desejarem. Ela lembrou que a urna eletrônica é uma criação brasileira e que tem dado muito certo.
O secretário-geral Woo Lee disse que a eleição para presidente da Coreia do Sul ainda é feita por meio de cédulas, que são apuradas, de modo mecânico, em duas ou três horas, no máximo. As outras eleições do país são feitas por meio eletrônico. Ele acredita que, futuramente, a eleição para a presidência da Coreia do Sul também será feita de maneira eletrônica. Na Coreia do Sul, todas as pessoas a partir dos 19 anos têm o direito de participar da eleição.Segundo ele, os processos de desenvolvimento da Justiça Eleitoral no Brasil e na Coreia do Sul têm muitas similaridades, o que pode ser bastante proveitoso em termos de troca de experiências.
Participaram da audiência com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, além do secretário-geral da comissão sul-coreana, Jong-Woo Lee, o diretor-geral das eleições daquele país, Jang-Yeon Cho, o diretor da divisão de cooperação internacional, Jeong-Gon Kim, e o diretor da divisão de informações públicas, Byeong-kil Moon.
EM