Representantes do TSE participam de live promovida pela Open Mind Brazil

Durante o debate foram apresentadas informações sobre segurança das eleições e combate à desinformação

Integridade das Eleições

Na manhã desta quinta-feira (9), três representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) participaram de uma live sobre desinformação e o processo eletrônico de votação, promovida pela Open Mind Brazil, plataforma de networking que reúne grandes nomes do mercado corporativo, esportivo e cultural para o compartilhamento de experiências.

O assessor-chefe de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Frederico Alvim, falou sobre integridade eleitoral; o coordenador de Modernização, Célio Wermelinger, abordou o tema Segurança e Transparência; e o analista de desinformação do Tribunal, Diogo Cruvinel, falou sobre os prejuízos que as notícias falsas trazem para a democracia.

Brasil no topo do ranking mundial

Antes de iniciar a apresentação, Frederico Alvim destacou que era impossível discutir a integridade no momento atual sem fazer uma contextualização. “Vivemos uma fase em que as pessoas escolhem acreditar em coisas e não vão atrás de fatos. Nos últimos anos houve um crescimento no volume de informações, mas, não houve um crescimento qualitativo. A maioria das informações que circulam são lixo informativo. A desinformação leva as pessoas a tomarem atitudes baseadas em informações equivocadas”, disse.

Segundo ele, quando se fala em integridade no processo eletrônico de votação é fundamental levar em consideração a análise de especialistas, que investigam eleições no mundo todo, por exemplo.  “Há um ranking mundial de qualidade eleitoral, realizado pela Universidade de Harvard (EUA) e pela Universidade de Sydney (Austrália). Até o momento, já foram analisados 400 processos eleitorais no mundo todo em 165 países. Uma das maiores notas recebidas pelo Brasil no ranking tem a ver justamente com a integridade no procedimento de apuração dos votos”, contou.

Auditorias

Célio Wermelinger fez uma apresentação sobre as principais etapas de segurança no processo eletrônico de votação, com destaque para a urna eletrônica. “A urna é parte de um processo. Ela é relevante, mas é usada dentro de um contexto muito maior”, ressaltou.

Ao fazer um resgate histórico desde a implantação da urna eletrônica, há 26 anos, ele lembrou que a criação do equipamento foi uma resposta ao volume de fraudes que havia no processo manual de votação.

Célio mostrou ainda aos participantes todas as oportunidades de fiscalização, de auditoria do processo eletrônico, com foco nas etapas de: desenvolvimento de sistemas, lacração dos sistemas, geração das mídias (porque as urnas não são conectadas à internet), preparação das urnas eletrônica, preparação da votação, dia da votação, e pós-eleição.

“Numa visão macro, essas são as etapas mais relevantes que contam com a participação de partidos políticos, entidades fiscalizadoras e da Comissão de Transparência das Eleições (CTE)”, lembrou.

Papel da Justiça Eleitoral também é esclarecer dúvidas

Diogo Cruvinel elogiou a oportunidade de falar sobre o tema para esse público e afirmou que tirar dúvidas de todas as pessoas é muito importante. “Não interessa a ninguém essas dúvidas infundadas contra o processo eletrônico de votação. A Justiça Eleitoral está disposta a esclarecer todas as eventuais incertezas”, enfatizou.

Segundo ele, os principais questionamentos ocorrem em torno de três temas: votação, transmissão de votos e totalização dos resultados. Ele explicou como ocorre cada uma dessas etapas e desmitificou algumas ficções como, por exemplo, a existência de uma sala secreta dentro do TSE.

“Não há sala secreta confabulando os votos e isso seria facilmente desmentido pelo Boletim de Urna”, afirmou, ao explicar como todas as pessoas podem conferir o resultado da votação a partir da conferência dos BUs em cada seção eleitoral.

MM/CM

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