Confira os resultados das eleições de domingo (8) em três municípios paulistas
Eleitoras e eleitores de Panorama, Bocaina e Mongaguá voltaram às urnas para eleger titulares das prefeituras

Eleitoras e eleitores das cidades paulistas de Bocaina, Mongaguá e Panorama voltaram às urnas eletrônicas neste domingo (8) e escolheram os novos ocupantes dos cargos de prefeito e vice-prefeito nas localidades. As eleições suplementares foram realizadas após os prefeitos eleitos nas Eleições Municipais de 2024 terem os seus registros de candidatura cassados pela Justiça Eleitoral.
Bocaina
O candidato Caio Crepaldi (MDB) foi eleito prefeito de Bocaina no domingo. Ele terá como vice-prefeito André de Moraes (MDB). Caio Crepaldi recebeu 2.547 dos votos válidos (42,73%), que são dados somente a candidatos. O segundo colocado foi Jonas Marques (PDT), que obteve 1.825 votos (30,62%). Ao todo, foram apurados 6.395 votos, dos quais 5.960 foram considerados válidos (93,20%), 275 nulos (4,30%) e 160 em branco (2,50%).
A nova eleição em Bocaina aconteceu por causa da cassação do registro de candidatura de Moacir Donizete Gimenez (Republicanos), eleito em 2024, por incidência de inelegibilidade prevista na Lei Complementar nº 64/90, motivada por uma condenação por ato de improbidade administrativa praticado com dolo, má-fé, lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiros.
Mongaguá
Tereza Cristina Wiazowski (PP) foi a candidata eleita em Mongaguá. O seu vice-prefeito será Júlio Cezar de Carvalho Santos (PP). Cristina conquistou 17.948 dos votos válidos (66,33%). O segundo colocado foi Rodrigo Casa Branca (UNIÃO), que obteve 9.109 votos (33.67%). Ao todo, foram apurados 29.838 votos, dos quais 27.057 foram considerados válidos (90,68%), 1.511 nulos (5,06 %) e 1.270 em branco (4,26%).
A nova eleição em Mongaguá ocorreu porque a Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura de Paulo Wiazowski Filho (PP) por entender que, na desaprovação das contas dele pela Câmara Municipal em 2012, quando era prefeito, ficou constatado ato doloso de improbidade administrativa, causa de inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 64/1990.
Panorama
Daniel Genova (PSB) foi eleito prefeito de Panorama. Ele terá Inês Chiararia (Republicanos) como vice-prefeita. Daniel Genova obteve 5.796 dos votos válidos (81,88%). O segundo colocado na eleição foi Dr. Giulio Pires (PL), que recebeu 1.283 votos (18,12%). No total, foram apurados 7.420 votos, dos quais 7.079 foram considerados válidos (95.40%), 204 nulos (2,75 %) e 137 em branco (1,85%).
O novo pleito em Panorama ocorreu porque o registro de candidatura de Edson de Assis Maldonado (Progressistas), eleito em 2024 como prefeito, foi indeferido após o TSE constatar que ele estava inelegível em razão de uma condenação por crime de falso testemunho (artigo 342, parágrafo 1°, do Código Penal). Embora a pena tenha sido extinta em 29 de janeiro de 2021, está mantido no caso o prazo de oito anos de inelegibilidade previsto na alínea "e" do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 64/90.
Eleições suplementares
O Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) prevê a realização de novas eleições em casos como a nulidade de mais da metade dos votos válidos ou a cassação de registro, diploma ou mandato de candidatos eleitos em pleitos majoritários, independentemente da quantidade de votos anulados.
Confira o calendário de 2025 das eleições suplementares
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