Nesta quarta-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral recebeu a visita de um grupo de 15 alunos do Programa de Residência Global da Escola de Graduação em Gestão Política da Universidade George Washington, dos Estados Unidos. Eles estão matriculados nos cursos de Política, Relações Internacionais e Sustentabilidade.

A programação da visita contou com atividades para familiarizar os estudantes com o trabalho do TSE e proporcionar uma visão detalhada do sistema eleitoral brasileiro.

Visita ao Museu do Voto e apresentação

Na visita, os alunos conheceram o Museu do Voto, guiados por Tiago Becker, assessor de Assuntos Internacionais do TSE, e Renato Carvalho, da Assessoria de Cerimonial da Presidência. Tiago compartilhou suas experiências e conhecimentos sobre o papel do TSE no contexto internacional, abordando questões relacionadas à democracia, às eleições e à cooperação entre instituições eleitorais ao redor do mundo.

Após a visita ao museu, o grupo se encontrou com Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação da Corte, que fez uma apresentação sobre o funcionamento do processo eleitoral e do sistema eletrônico de votação brasileiro. Valente compartilhou informações sobre os avanços e desafios da tecnologia aplicada aos processos eleitorais.

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Os alunos puderam conhecer, de maneira mais profunda, as inovações e as barreiras tecnológicas de segurança implantadas pelo TSE no sistema eletrônico de votação, bem como puderam tirar dúvidas sobre as urnas eletrônicas e o seu funcionamento.

Por se interessar por questões logísticas envolvendo eleições, a estudante Elizabeth Rose achou muito interessante toda a visita ao TSE. “Eu pude perceber a importância da garantia de que cortes eleitorais estejam criando equipamentos”, disse ela.

Oportunidade de intercâmbio de conhecimentos

A visita proporcionou aos estudantes da Universidade George Washington uma oportunidade para ampliar seus conhecimentos sobre o sistema eleitoral brasileiro e a atuação do TSE. A interação direta com profissionais do Tribunal enriqueceu ainda mais a experiência educacional, promovendo um intercâmbio cultural e acadêmico entre Brasil e Estados Unidos.

Para a estudante Adriana Sandoval, a experiência contribuiu para a construção de um ambiente colaborativo e enriquecedor, inclusive possibilitando descobertas. “O quanto a acessibilidade fez com que pessoas com deficiência pudessem votar. Todos os benefícios que têm em termos de transparência e segurança. O Brasil se mostra um país muito adiantado em termos eleitorais e pudemos ver isso hoje aqui”, afirmou a aluna. 

Ao final da visita, os estudantes expressaram sua gratidão ao TSE pela acolhida e pela oportunidade de conhecer de perto o trabalho realizado pela instituição.

A professora e diretora do programa de residência, Natalia Dinello, afirmou que a visita foi muito produtiva e ressaltou a importância do TSE para o Brasil. “É uma instituição única, que os Estados Unidos não possuem. E há implicações, como em casos de fake news ou fraude. Há uma rapidez em processar e penalizar os responsáveis por essas irregularidades”, acrescentou Natalia.

FM/EM, DM