Secretários judiciários do TSE e dos TREs se reúnem para debater o processo eletrônico
Os secretários judiciários de todos os TREs e do TSE se reuniram em Brasília para debater a implantação do Processo Judicial Eletrônico. A meta é que toda a Justiça Eleitoral adote o PJE até o final de 2012.
Os secretários judiciários de todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniram em Brasília-DF na quinta-feira (21) para debater a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJE). A meta do TSE é que toda a Justiça Eleitoral adote o PJE até o final de 2012.
De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, este encontro é importante porque significa uma oportunidade de conhecer as experiências de cada um e buscar as soluções para que a implantação do PJE seja realmente adequada com as necessidades e peculiaridades da Justiça Eleitoral e com o que a sociedade espera desses serviços.
Segundo ele, a ideia é alinhar a atuação das secretarias judiciárias dos TREs “com o intuito de realizar nossa missão de uma forma sintonizada, colaborativa e integrada, porque esta é a característica da Justiça Eleitoral”.
Giuseppe destacou os principais benefícios que serão alcançados com o PJE: transparência, agilidade, segurança, simplificação e otimização das rotinas e unificação, além da economia de gastos com a redução no uso de papel pelos tribunais.
A implantação do PJE tem sido uma das prioridades na gestão da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, presidente do TSE. Para ela, a implantação do PJE deve melhorar a prestação jurisdicional da Justiça Eleitoral e contribuirá para a transparência, permitindo melhor acompanhamento do trâmite dos processos por toda a sociedade.
A reunião com os secretários contou com a participação do diretor-geral da Corte, Alcides Diniz, do secretário-geral da Presidência, Carlos Henrique Braga, e do juiz auxiliar da Presidência, Paulo Tamburini.
De acordo com o secretário-geral, “a comunhão de esforços é que viabilizará a implantação do PJE e, para que isso seja viável, é preciso que os TREs estejam afinados e encampem a ideia”.
Já o diretor-geral do TSE afirmou que “a Justiça Eleitoral é um sistema e, não faz sentido termos sistemas diferentes no seu âmbito, por isso a importância de ter um PJE único”.
Na opinião do juiz Paulo Tamburini, “a facilidade do PJE faz o trabalho ficar mais fácil, mais leve e extremamente mais eficiente”.
O encontro ocorre durante toda esta quinta-feira, até às 19h, na sede do TSE, e é conduzido pelo secretário Judiciário do TSE, Fernando Alencastro.
CM/GA
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