Eleições 2018: auditorias confirmam segurança das urnas eletrônicas em SP e MG

Procedimentos envolveram equipamentos utilizados no 1º turno que foram alvo de reclamações registradas por eleitores

Foto da urna eletrônica (lateral)

Um dia depois de os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina reafirmarem, em auditorias, a confiabilidade das urnas eletrônicas, foi a vez de os TREs de São Paulo e Minas Gerais atestarem a segurança dos equipamentos.

No sábado (20), o TRE-SP realizou, com transparência, auditoria pública de verificação da integridade dos sistemas eleitorais de quatro urnas eletrônicas utilizadas no dia 7 de outubro, data em que ocorreu o 1º turno das Eleições 2018. 

Os testes confirmaram a integridade e a autenticidade dos sistemas instalados nesses equipamentos. Foram auditadas duas urnas eletrônicas da 351ª Zona Eleitoral (Cidade Ademar) e duas da 404ª Zona Eleitoral (Cidade Tiradentes), sendo a urna substituída e a substituta. 

As urnas da seção 005 da 351ª Zona Eleitoral (Cidade Ademar) tiveram comportamento escorreito, sem nenhuma intercorrência, processando as mídias necessárias às eleições, e realizando a votação paralela, cujos resultados ditados e digitados coincidiram com os resultados do boletim de urna expedidos no domingo de eleição.

Na análise do hardware de cada equipamento, observou-se defeito no teclado da urna eletrônica que funcionou originariamente na seção 227, da 404ª Zona Eleitoral (Cidade Tiradentes).

Nessa urna específica, foram observados defeitos aleatórios em teclas diversas durante a digitação após sucessivas repetições do autoteste. O autoteste é o procedimento-padrão para verificação do regular funcionamento de todos os componentes da urna eletrônica (tela, teclado e áudio, entre outros) e do terminal do mesário. 

A urna eletrônica auditada foi substituída no início da manhã (às 9h42) do dia da eleição, tão logo se tomou conhecimento da ocorrência de defeitos, o que pode ser verificado tanto na ata da seção eleitoral preenchida pelos mesários quanto nos registros de log da urna eletrônica.

Todo o procedimento de auditoria foi realizado de forma transparente, com o acompanhamento da Polícia Federal, do Ministério Público, de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, de partidos políticos e demais interessados, além de um observador técnico internacional da Organização dos Estados Americanos. 

A auditoria com votação paralela aconteceu sem nenhuma intercorrência e os resultados obtidos coincidiram com aqueles apresentados nos respectivos boletins de urna no dia da eleição.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, a Justiça Eleitoral realizou, também no sábado (20), a auditoria extraordinária em três urnas eletrônicas usadas no 1º turno. Finalizado às 19h30, o procedimento não identificou nenhum indício de fraude ou defeitos nas urnas. Tanto a votação quanto a apuração, com a emissão do boletim de urna ao final, ocorreram sem nenhuma anormalidade.

Os procedimentos, realizados a partir das 8h, contaram com a presença de cerca de 20 eleitores – entre eles, alguns votantes no 1º turno nas urnas auditadas. Também acompanharam o processo o procurador regional eleitoral Ângelo Giardini, juízes eleitorais de Belo Horizonte e Betim, promotores eleitorais, a Polícia Federal, representada por um delegado e um perito, representantes da Polícia Militar, partidos políticos e da imprensa.

O procedimento extraordinário foi determinado em razão de pedidos apresentados pelo Ministério Público Eleitoral com relação às urnas utilizadas na 380ª seção da 319ª Zona Eleitoral de Betim (que estava na Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro) e na 28ª seção da 248ª Zona Eleitoral de Santa Rita do Sapucaí (que funcionou na Escola Estadual Doutor Delfim Moreira).

Além disso, também foi feito o procedimento na urna da 134ª seção da 33ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte (que funcionou na Escola Estadual Bueno Brandão, na Savassi), com base em reclamações registradas por eleitores.

A auditoria reproduziu a votação e a utilização das urnas nos mesmos moldes do primeiro turno e as urnas receberam os mesmos números de votos que foram registrados originalmente em cada uma delas.

Nas urnas eletrônicas auditadas, foi feita uma simulação da votação oficial, a partir de cédulas impressas com os registros digitais dos votos (RDV) da votação original de cada uma das seções eleitorais. Os votos contidos nas cédulas refletiram o quantitativo de votos dados a cada candidato, e não os votos dados especificamente pelos eleitores das seções eleitorais no dia da votação.

A simulação da votação, que foi filmada continuamente, comprovou que cada voto foi registrado na urna sem nenhuma anormalidade e que a soma, ao final, correspondeu ao que ocorreu no primeiro turno, com todos os votos aproveitados normalmente.

Fontes: Assessorias do TRE -SP e do TRE-MG

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20.10.2018 - Auditorias em urnas no PR, RS e SC reafirmam confiabilidade do voto eletrônico

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