Teste da Urna 2025 confirma segurança dos sistemas eleitorais

Relatórios concluem que achados identificados não comprometem a integridade, o sigilo do voto nem o resultado das Eleições 2026

Desenho de uma urna eletrônica no canto esquerdo do banner. No canto direito, está escrito Teste...
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“Os resultados alcançados pelos investigadores não são capazes de comprometer a integridade, o sigilo do voto e o resultado das eleições”. É o que apontam os relatórios das Comissões Avaliadora e Reguladora da 8ª edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais (Teste da Urna 2025), realizado de 1º a 5 de dezembro na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Publicados nesta quinta-feira (18), os documentos relatam que seis supostos achados foram identificados em três dos 29 planos de ataque executados para atestar a segurança dos sistemas que serão utilizados nas Eleições Gerais de 2026.

De acordo com a Comissão Avaliadora, “a mitigação dos riscos associados pode contribuir para o processo de melhoria contínua dos sistemas associados à votação eletrônica, tornando as eleições mais seguras e os sistemas e processos mais robustos e verificáveis”.

Ao mesmo tempo, a Comissão Reguladora relata que não ficou configurada uma falha real de segurança. “Considerando a existência de outras barreiras de proteção, a integridade do processo eleitoral não estaria comprometida”, retrata.

Acesse a íntegra do relatório parcial da Comissão Reguladora do Teste da Urna 2025

Acesse a íntegra do relatório parcial da Comissão Avaliadora do Teste da Urna 2025

Fiscalização e transparência 

O Teste é uma das etapas mais importantes de auditoria e fiscalização do processo eleitoral. Ao promover uma avaliação dos sistemas eleitorais aberta e participativa, o TSE busca garantir, de maneira permanente, que as eleições ocorram de forma segura, transparente e confiável, reafirmando a credibilidade do sistema eletrônico de votação e apuração perante a sociedade. 

Teste de Confirmação

Por recomendação da Comissão Avaliadora, os investigadores responsáveis pela execução dos três testes identificados retornarão ao TSE, entre 13 e 15 de maio do próximo ano, para participar do Teste de Confirmação. Na ocasião, eles poderão verificar se os aprimoramentos feitos pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE foram suficientemente robustos para barrar eventuais investidas contra os sistemas eleitorais. 

Teste da Urna 2025

O Teste da Urna é o evento por meio do qual o TSE coleta contribuições de especialistas em Tecnologia da Informação (TI) de fora da Justiça Eleitoral para aprimorar os sistemas eleitorais e as urnas eletrônicas.  

A 8ª edição alcançou um recorde de 149 participantes inscritos. Dos 109 planos de testes apresentados, 38 foram aprovados. Na semana do evento, 19 foram executados, dez foram executados parcialmente, seis não foram executados por opção do investigador, cinco sofreram alterações e dois novos planos foram apresentados, mas não obtiveram aprovação da Comissão Reguladora.  

Os trabalhos foram acompanhados por técnicos da Universidade de São Paulo (USP), dos tribunais regionais eleitorais (TREs), do TSE e de entidades convidadas. 

Os planos contribuem para o aperfeiçoamento dos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos. Os sistemas ficarão abertos para verificação por entidades fiscalizadoras até a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais, que ocorre em setembro do ano que vem. 

Comissão Avaliadora 

A Comissão Avaliadora do Teste da Urna 2025 contou com a presença de representantes das seguintes entidades e da comunidade acadêmica: 

  • André Ricardo Abed Grégio, professor doutor da Sociedade Brasileira de Computação (SBC); 
  • André Torres Breves Gonçalves, auditor federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU); 
  • Antonio Esio Marcondes Salgado, coordenador de Tecnologia da Informação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); 
  • Júlio Ferreira de Andrade, juiz auxiliar da Presidência do TSE; 
  • Leonardo Bueno de Melo, perito criminal da Polícia Federal; 
  • Osvaldo Catsumi Imamura, professor aposentado e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (EAv); 
  • Renato Costa Salomão, analista e especialista em Tecnologia da Informação do Ministério Público da União (MPU); 
  • Roberto Samarone dos Santos Araújo, professor da Faculdade de Computação da Universidade Federal do Pará (UFPA); e 
  • Watson Odilon Pereira de Faria, supervisor do Processo Eletrônico do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).

DV/LC/DB

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