Fato ou boato: técnicos da Probank não tiveram acesso privilegiado ao sistema eletrônico de votação

TSE também esclarece que não foi apurado nenhum tipo de irregularidade ou fraude por parte da empresa, que prestou serviços à JE em 4 eleições e 1 referendo

Fato ou Boato - Boletim de Urna

Ao contrário do que vem sendo divulgado nas redes sociais, técnicos da empresa Probank, que prestou serviço de manutenção preventiva de urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não tiveram qualquer acesso privilegiado ao sistema eletrônico de votação, nem a possibilidade de acessar ou alterar os programas eleitorais. A empresa prestou serviço ao TSE, após rigoroso processo licitatório, em contratos referentes às Eleições 2004, 2006, 2008 e 2010, bem como ao referendo de 2005.

Os serviços prestados, que compreenderam apenas a conservação de urnas e auxílio na preparação das urnas, eram meramente operacionais. Os técnicos da empresa atuavam, por exemplo, no manuseio das urnas nos locais de armazenamento, na colocação das urnas em cima de bancadas e na carga das baterias das urnas eletrônicas. Para tanto o perfil exigido era apenas de conhecimentos de microinformática.

Como os profissionais da empresa não tinham acesso privilegiado ao sistema, as atividades desempenhadas não permitiriam qualquer tipo de fraude. Além disso, todos os técnicos eram supervisionados atentamente por juízes eleitorais ou servidores dos cartórios ou Tribunais Regionais Eleitorais.

Durante a relação contratual com o TSE, não foi apurado nenhum tipo de irregularidade por parte da empresa, que deixou de prestar serviço para o TSE em razão do término da vigência dos contratos.

Por fim, nos documentos e contratos firmados com a Probank, não consta o nome do ex-ministro José Dirceu como sócio, administrador ou proprietário.

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Com a velocidade e a quantidade de conteúdos que recebemos ou acessamos pelas plataformas digitais e redes sociais, é muito importante que estejamos atentos à veracidade dessas informações. Por isso, antes de compartilhar, pesquise em fontes confiáveis e oficiais se aqueles conteúdos são realmente verdadeiros.

Para auxiliar a cidadã e o cidadão a desvendar mitos sobre o processo eleitoral, o TSE criou desde 2018 – inicialmente com o nome “Esclarecimentos sobre Notícias Falsas” –, a página “Fato ou Boato”. O objetivo é justamente derrubar as informações falsas sobre a Justiça Eleitoral e o sistema eletrônico de votação. O Fato ou Boato divulga rotineiramente conteúdos fidedignos e verdadeiros, apurados com a parceria de jornalistas da imprensa profissional, que atuam na chamada Coalizão de Checagem.

IC/LC

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