Eleitoras e eleitores das cidades de Guará, em São Paulo, Martins Soares, em Minas Gerais, e de Braga, no Rio Grande do Sul, voltaram às urnas no domingo (7). Nas duas primeiras localidades foram escolhidos novos titulares para a prefeitura. Já em Braga, o eleitorado elegeu um novo vereador.

Guará (SP)

Em Guará, Tulio de Mattos Figueiredo (Podemos) foi eleito prefeito, tendo como vice José Ricardo Cardoso de Alcântara (União Brasil). A chapa concorreu pela coligação Esperança, Trabalho e Respeito por Guará e Pioneiros. Tulio recebeu 6.648 votos, o equivalente a 66,27% dos votos válidos (dados somente a candidatos). O segundo colocado foi Felipe Furtado (Republicanos), que obteve 3.384 votos, ou seja, 33,73% dos votos válidos.

No total, foram apurados 10.572 votos, dos quais 10.032 foram considerados válidos (94,89%), 279 nulos (2,647%) e 261 em branco (2,47%).

A eleição suplementar foi convocada após a cassação dos mandatos do prefeito, Paulo Sérgio Pereira (PSDB), e do vice, Alex Sandro Franco de Andrade (PSDB), por abuso de poder político e econômico e por práticas vedadas pela legislação eleitoral na campanha de 2024.

Martins Soares (MG)

José Santana Emerick (PSDB) foi eleito prefeito de Martins Soares. Ele tem como vice Márcia Pires Mota (PSDB). Ambos receberam o apoio da coligação Cuidando da Nossa Gente (Federação PSDB/Cidadania e PSD). José Santana obteve 3.151 votos, o que corresponde a 51,67% dos votos válidos. Michell Bahia (MDB) ficou em segundo lugar, com 2.947 votos (48,33%).

No total, foram apurados 6.306 votos, dos quais 6.098 foram considerados válidos (96,70%); 99, nulos (1,57%); e 109, em branco (1,73%).

Assim como em Guará, a eleição suplementar ocorreu após decisão da Justiça Eleitoral que cassou prefeito e vice, eleitos em 2024, por abuso de poder político e econômico e condutas vedadas.

Braga (RS)

Everton Della Libera (PP) foi eleito vereador do município de Braga (RS) por quociente partidário. Vitória Caroline Della Libera (PP) foi eleita suplente. Do total de 1.745 votos, 1.325 foram considerados válidos (75,93%); 88, nulos (5,04%); e 332, em branco (19,03%).

A nova eleição foi necessária em razão da vacância do cargo após o falecimento de um vereador no primeiro ano de mandato e da inexistência de suplente do mesmo partido para a vaga deixada. Conforme entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o mandato no sistema proporcional pertence à legenda pela qual o parlamentar foi eleito.

Eleições suplementares

O Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) prevê a realização de novas eleições em casos como a nulidade de mais da metade dos votos válidos ou a cassação de registro, diploma ou mandato de candidatos eleitos em pleitos majoritários, independentemente da quantidade de votos anulados.

AN/EM/MM