Cidadania e combate à desinformação são temas do II Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário
Iniciativa premiará trabalhos publicados entre 1º de fevereiro de 2024 e 31 de janeiro de 2025. Inscrições vão até 30 de junho

As pessoas interessadas em concorrer ao II Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – Direitos Humanos e Tecnologia deverão escolher um dos dois eixos temáticos na hora de inscrever seus trabalhos. O primeiro visa dar destaque à atividade do Judiciário no combate à violação dos direitos humanos, na garantia da cidadania e na preservação do meio ambiente. O outro está relacionado à inteligência artificial (IA), inclusão digital e desinformação.
Os trabalhos inscritos no Eixo 2 devem mencionar a atuação jurídica ou administrativa dos tribunais superiores e dos conselhos no uso da IA e na inclusão digital, envolvendo a democratização da tecnologia e o combate ao mau uso dela, como a disseminação de desinformação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo, é um dos órgãos do Judiciário com permanente atuação no enfrentamento da desinformação e dos discursos de ódio, bem como na defesa da regulamentação do uso da IA nas eleições.
Cada profissional pode inscrever um trabalho em cada eixo temático. Também é necessário optar por uma das cinco categorias: jornalismo escrito (impresso ou on-line), vídeo, áudio, fotojornalismo e jornalismo regional. As especificações sobre o formato do envio dos materiais de acordo com cada categoria estão disponíveis no edital do prêmio.
As inscrições podem ser feitas até 30 de junho. Os melhores trabalhos sobre a Justiça brasileira vão receber R$ 5 mil. A cerimônia de premiação está prevista para acontecer em 10 de setembro. Podem concorrer trabalhos publicados no Brasil entre 1º de fevereiro de 2024 e 31 de janeiro de 2025.
Iniciativa conjunta
O II Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário é uma iniciativa conjunta do Supremo Tribunal Federal, do TSE, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal Militar (STM), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF).
O prêmio tem como objetivo incentivar a produção de reportagens que evidenciem o papel do Judiciário na promoção da cidadania, dos direitos humanos e da justiça social. A iniciativa reconhece a importância da imprensa como mediadora do debate público e busca fortalecer os laços entre os tribunais superiores e a sociedade na defesa dos direitos fundamentais.
As reportagens serão avaliadas por comissões julgadoras compostas de representantes da imprensa ou da academia, ministros ou integrantes da alta administração dos tribunais superiores e de conselhos participantes, além de membros de entidade associativa.
A avaliação levará em conta, ao menos, cinco critérios:
- conexão com o tema principal;
- relevância do conteúdo para o Poder Judiciário e para a sociedade;
- qualidade editorial e jornalística;
- criatividade; e
- originalidade na abordagem.
GR/LC/DB