Você sabe o que é “voto formiguinha”? O Glossário explica
Serviço on-line do TSE detalha mais de 300 expressões jurídico-eleitorais

O passado das eleições brasileiras guarda práticas curiosas que hoje soariam impensáveis. Entre elas, o chamado “voto formiguinha”, também conhecido como “voto de corrente”, um método de fraude que ocorria na época das eleições realizadas por cédulas de papel e da contagem manual.
De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a técnica teria surgido no fim do século XIX, na Tasmânia, na Austrália, e acabou se espalhando para outros países que ainda utilizavam votos em papel.
Mecânica da fraude
O esquema começava dentro da seção eleitoral: a pessoa recebia a cédula oficial, mas, em vez de preenchê-la, entregava-a em branco a um intermediário e colocava na urna um papel qualquer, simulando o voto.
Do lado de fora, a fraude continuava. Uma cédula verdadeira, já marcada de acordo com o interesse do fraudador, era passada ao próximo eleitor, que, por sua vez, deveria devolver a cédula oficial em branco que receberia na cabine. Assim, criava-se uma “corrente” que permitia influenciar o resultado da votação.
O Glossário
O serviço on-line do TSE explica à cidadã e ao cidadão mais de 300 expressões utilizadas pelos operadores do Direito Eleitoral. Os verbetes trazem informações históricas e referências doutrinárias que mostram a evolução das eleições no país.
As expressões estão distribuídas em ordem alfabética, o que facilita a pesquisa.
AN/EM/MM

ENG
ESP
