O Teste Público da Urna é um evento organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral no ano anterior às eleições em que investigadoras e investigadoras inscritos executam planos de testes aos sistemas eleitorais para tentar violar a integridade ou o sigilo dos votos de uma eleição.
Os sistemas que podem ser testados no Teste Público da Urna são os de geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, além dos sistemas utilizados para as diversas etapas de auditoria do sistema eletrônico de votação.
O Teste da Público da Urna tem o objetivo de fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança dos sistemas eleitorais e, com isso, trazer melhoria ao processo eleitoral.
Quando uma investigadora ou um investigador tem sucesso em seu plano de testes, todos ganham, pois a falha será corrigida e o sistema se tornará cada vez mais seguro.
A primeira edição do Teste Público da Urna aconteceu em 2009 e desde então foram realizadas outras seis edições: 2012, 2016, 2017, 2019, 2021 e 2023.
Em 2016, o Teste Público da Urna passou a ser obrigatório e disciplinado pela Resolução TSE nº 23.444/2015. A norma prevê que os testes sejam realizados, preferencialmente, no ano anterior à eleição, para que eventuais falhas possam ser corrigidas nos sistemas eleitorais que serão utilizadas no pleito.
Para conhecer as evoluções nos sistemas eleitorais e na urna eletrônica proporcionadas pelo Teste Público da Urna, acesse a Linha do Tempo do Teste Público da Urna e, para conhecer alguns dados do teste público, acesse a aba Resultados.
Até agora, 157 investigadoras e investigadores já participaram dos testes públicos de segurança. Nestas sete edições do Teste Público da Urna, 112 planos de testes foram realizados e 247 horas de testes executados.
Qualquer brasileira ou brasileiro pode participar do Teste Público da Urna, desde que tenha 18 anos completos e tenha seu plano de teste aprovado, de acordo com as regras estabelecidas no Edital.
Participe!
Os relatórios técnicos apresentados pelas investigadoras ou pelos investigadores relatam, analiticamente, os planos de testes executados e os resultados encontrados. Sempre que for comprovado o sucesso de um plano de teste, o TSE procede às correções e evoluções, para que no Teste de Confirmação as investigadoras ou investigadores refaçam o mesmo teste e confirmem que as falhas foram corrigidas.
O Teste Público da Urna é dividido em quatro fases:
Para que o Teste Público da Urna possa ser realizado, são montadas, a cada edição, quatro comissões:
Pautado na transparência institucional – um dos pilares de atuação da Justiça Eleitoral brasileira –, o teste reúne especialistas em tecnologia e segurança da informação das mais diversas organizações, instituições acadêmicas, órgãos públicos, entre outros, para testar a robustez e integridade dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica.
Com o teste, o TSE busca, principalmente:
A Comissão Reguladora comunica às interessadas e aos interessados que, conforme estabelecido na Resolução-TSE no 23.444, de 30 de abril de 2015, será realizado o Teste da Urna no sistema eletrônico de votação e apuração, no período de 27 de novembro a 1º de dezembro de 2023.
Relatório de Avaliação Geral do TPS – Teste de Confirmação
Relatório de Avaliação Geral do TPS
Relatório da Comissão Avaliadora v2
Resumo digital (hashes) dos sistemas eleitorais para o Teste Público de Segurança da Urna
Portaria TSE nº 701 de 06 de setembro de 2023 - Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 950, de 04 de dezembro de 2023 – Altera Comissão Avaliadora
Clique e acesse a lista de pré-inscrições
Resultado da análise dos planos de testes apresentados
Lista definitiva de Inscritas e Inscritos no Teste da Urna 2023
TSE publica edital de convocação do Teste Público de Segurança da Urna 2023
Teste Público de Segurança da Urna 2023 tem recorde de pré-inscritos — Tribunal Superior Eleitoral
TSE promove audiência pública sobre Teste da Urna 2023 — Tribunal Superior Eleitoral
Teste da Urna 2023: publicado novo calendário do evento — Tribunal Superior Eleitoral
Teste da Urna 2023: Comissão Reguladora aprova 15 inscrições — Tribunal Superior Eleitoral
É hoje: começa o Teste Público de Segurança da Urna 2023 — Tribunal Superior Eleitoral
Conheça as investigadoras e os investigadores do Teste da Urna 2023 — Tribunal Superior Eleitoral
Teste da Urna 2023 contabiliza 35 planos executados e 7 achados — Tribunal Superior Eleitoral
Todo Mundo Quer Saber: Como o Teste da Urna aprimora o processo eleitoral?
24.11.2023 - 11h30
Todo Mundo Quer Saber: Quando e onde acontece o Teste da Urna?
23.11.2023 - 11h30
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22.11.2023 - 11h30
Todo Mundo Quer Saber: Como é o Teste da Urna?
21.11.2023 - 12h29
TSE publica edital de convocação do Teste Público de Segurança da Urna 2023
23.08.2023 - 13h056
CSEle - Bibliotecas de Integração
CSEle - Visão Geral do Processo Eleitoral
Cotel - Software do Ecossistema da Urna
Cotel - Hardware da Urna Eletrônica
Coinf - Subsistema de Instalação e Segurança - SIS
CSEle - Transmissão e Recebimento de Arquivos
A 6ª edição do Teste Público de Segurança – TPS aconteceu no período de 22 a 27 de novembro de 2021 no Tribunal Superior Eleitoral. O TPS daquele ano trouxe as seguintes inovações:
Ampliação do escopo dos sistemas eleitorais a serem avaliados, com a inclusão dos sistemas de apoio à auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas no dia da votação (Módulo Sorteio);
Ampliação dos sistemas de apoio à auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas em condições normais de uso (Módulo Votação); do Verificador Pré/Pós-Eleição (VPP) e do Verificador de Integridade e Autenticidade de sistemas eleitorais (AVPART), utilizados para a verificação de resumos digitais (hashes) e assinatura digital nas urnas eletrônicas;
Ampliação da quantidade de participantes que podem ser admitidos (grupos ou individuais), passando de 10 para 15;
Possibilidade de extensão excepcional por mais um dia, caso seja constatada a necessidade de dar continuidade à execução dos planos de testes, totalizando, dessa forma, 6 dias (extensão de prazo solicitada pela equipe de investigadores da Polícia Federal).
Em decorrência das inovações implementadas, visando ampliar a colaboração da sociedade no desenvolvimento dos sistemas eleitorais, a edição de 2021 teve recorde de participantes e planos de testes executados. Ao total, foram 26 investigadoras e investigadores que executaram 29 planos de ataque aos equipamentos e sistemas que foram usados nas Eleições Gerais de 2022.
Relatório Técnico de Avaliação Geral
Relatório da Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 471, de 19 de julho de 2021 – Comissão Reguladora, Organizadora e de Comunicação
Portaria-TSE n° 588, de 10 de setembro de 2021 – Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 749, de 16 de novembro de 2021 – Altera Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 784, de 30 de novembro de 2021 – Altera Comissão Avaliadora
Visão Geral do Processo Eleitoral Brasileiro
Informações sobre as bibliotecas de integração utilizadas nos sistemas eleitorais
Informações sobre transmissão e recebimento de arquivos de urna
Informações sobre os softwares da urna eletrônica
Informações sobre o Sistema de Segurança - SIS e o JE-Connect
TPS 2021: Comissão Avaliadora divulga relatório final
TSE encerra etapa de confirmação do Teste Público de Segurança 2021
Etapa de confirmação do TPS entra no último dia
Segundo dia do Teste de Confirmação do TPS tem presença de ministros e observadores eleitorais
TPS investigadores pré-inscritos começam a inspecionar os códigos-fonte
11.09.2021 - 19h02
TPS 2021: comissão reguladora aprova todas as pré-inscrições
05.10.2021 - 16h16
TPS 2021 tem número recorde de pré-inscritos para participar do evento
30.09.2021 - 19h26
TPS: quanto tempo dura o teste das urnas?
29.09.2021 - 16h53
Últimos dias para se inscrever no Teste Público de Segurança 2021
27.09.2021 - 15h50
Confira as novidades do TPS 2021
23.09.2021 - 18h10
TPS 2019: saiba tudo o que aconteceu na quinta edição do Teste Público de Segurança
20.09.2021 - 17h54
TPS 2017: saiba tudo o que aconteceu na quarta edição do Teste Público de Segurança
16.09.2021 - 15h19
TPS 2016: saiba tudo o que aconteceu na terceira edição do Teste Público de Segurança
13.09.2021 - 15h27
TPS 2012: saiba tudo o que aconteceu na segunda edição do Teste Público de Segurança
09.09.2021 - 16h45
Veja como se inscrever no TPS 2021
09.09.2021 - 10h00
Blindagem do teclado das urnas eletrônicas é um dos avanços do TPS
06.09.2021 - 10h00
Passo a passo de como funciona o TPS
31.08.2021 - 17h47
Participantes do TPS ajudam a promover inovações importantes no sistema eletrônico de votação
30.08.2021 - 18h51
Spot: Pré-inscrição para o TPS 2021 vai até o dia 29 de setembro
30.08.2021 - 09h54
Spot: Colabore com as eleições! Participe do Teste Público de Segurança do sistema eletrônico de votação
27.08.2021 - 18h44
Spot: Conheça as novidades do Teste Público de Segurança dos sistemas eleitorais de 2021
27.08.2021 - 18h44
Spot: Inscreva-se no Teste Público de Segurança do sistema eletrônico de votação
27.08.2021 - 18h36
Pré Inscrição para o TPS 2021 estão abertas ate 29 de setembro 2021
27.08.2021 - 18h36
Transparência e colaboração são marcas do TPS
TPS 2021: comissão aprova planos de teste
Prazo de entrega termina em 25/10
TPS 2021: investigadores conferem dispositivos internos da urna
Investigadores passaram cinco dias na sede do TSE
Investigadores analisam códigos-fonte da urna
Perito da Polícia Federal ressalta importância do TPS
Acompanhe o evento de abertura dos códigos-fonte da urna
TPS tem recorde de pré-inscritos para testar a urna
Quanto tempo dura o teste das urnas?
Pré-inscrição para o TPS termina em 29 de setembro
Como testar o código-fonte da urna?
TSE publica edital do TPS 2021
O que é Teste Público de Segurança?
A quinta edição do Teste Público de Segurança aconteceu no período de 25 a 29 de novembro de 2019. Mais uma vez, o teste teve como objetivo buscar a colaboração da sociedade brasileira para o aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação utilizado nas eleições do país.
O TPS é uma ação decorrente da missão estratégica do TSE de “garantir a legitimidade do processo eleitoral e a efetiva prestação jurisdicional, a fim de fortalecer a democracia”, e reúne investigadores independentes para, individualmente ou organizados em times, executarem planos de ataque aos componentes internos e externos da urna eletrônica.
TPS 2019: saiba tudo que aconteceu na quinta edição do Teste Público de Segurança
Tribunal realiza de 26 a 28 de agosto testes de confirmação do TPS 2019
Teste de Confirmação do TPS 2019 começa nesta quarta (26)
Relatório final do TPS 2019 já está disponível para consulta
TSE encerra Teste Público de Segurança 2019 do Sistema Eletrônico de Votação
TPS 2019: investigadores são convidados a acompanhar a leitura dos códigos‑fonte da urna eletrônica
Começa o Teste Público de Segurança (TPS 2019) do Sistema Eletrônico de Votação
Confira o passo a passo do Teste Público de Segurança
TPS 2019: conheça os investigadores e seus planos de teste
Teste Público de Segurança: pré-inscrições prorrogadas para o dia 22 de setembro
TPS 2019: atualizações na guarda de chaves do sistema eletrônico
Os investigadores que participaram do TPS 2019 revelaram dois problemas: acesso à chave de criptografia da unidade protegida do Subsistema de Instalação e Segurança - SIS, na qual são instalados sistemas eleitorais na plataforma desktop; e controle do aplicativo Gedai-UE, em função da supressão de controles de acesso do SIS, permitindo que a aplicação gerasse um arquivo de configuração manipulado para a urna.
Esses problemas não permitiram que os investigadores alterassem dados de eleitores ou candidatos que alimentam a urna. Tampouco foram capazes de alterar o software da urna eletrônica.
As principais evoluções feitas após o TPS 2019 foram o fortalecimento da proteção da chave do SIS e o uso do processador de segurança TPM, presente nas estações de trabalho da Justiça Eleitoral, para fazer a proteção do Gedai-UE e das chaves por ele utilizadas. Essas evoluções impedem qualquer tentativa de controle indevido do Gedai-UE e geração de configurações manipuladas para a urna.
O último teste público de segurança foi realizado no período de 27 a 30 de novembro de 2017, com 14 participantes efetivos, sendo 3 grupos e 4 participantes individuais. Dos 13 planos de teste apresentados, 10 foram executados, dentre os quais 4 contribuíram para o aprimoramento do processo eleitoral e 6 não.
TPS 2017: planos de ataque à urna eletrônica são executados no 1º dia de evento
TPS 2017: interessados podem acompanhar os testes sem necessidade de inscrição prévia
Divulgação de relatório parcial dos trabalhos marca reta final do TPS 2017 nesta sexta (1º)
TPS 2017: observadores internacionais comentam o segundo dia de testes
TSE divulga relatório parcial do TPS 2017 a partir das 11h30 desta sexta-feira (1º)
TPS 2017: dois grupos de investigadores continuam execução de planos de ataque nesta sexta (1°)
Foram encontrados três problemas na edição de 2017: vazamento de chave de criptografia das mídias da urna no ambiente de inspeção de código-fonte (a chave incluída no código não foi retirada do ambiente de inspeção); um bug no mecanismo de verificação de assinatura digital de bibliotecas (assinatura digital embarcada no binário executável); e ausência de assinatura digital complementar em duas bibliotecas.
Esses três problemas permitiram que os investigadores modificassem o comportamento do software da urna durante a execução, apresentando resultados diversos.
O bug no mecanismo de assinatura foi corrigido pelo TSE; a quantidade de bibliotecas foi reduzida; os processos de testes de software foram aprimorados de modo a garantir que todos os executáveis estejam assinados e que as assinaturas sejam devidamente validadas; e todas as chaves foram retiradas do código-fonte do software da urna (para 2018 foi utilizado um mecanismo de derivação de chaves e a partir de 2020 será utilizado um hardware seguro).
Outro ponto observado durante o TPS foi a capacidade de inicialização do sistema operacional da urna numa máquina virtual com o objetivo e realizar uma engenharia reversa e, assim, revelar chaves criptográficas. Como resposta, a criptografia do sistema operacional foi fortalecida, de modo que somente a urna consiga decifrar e iniciar o sistema operacional.
A terceira edição do Teste Público de Segurança ocorreu durante os dias 8, 9 e 10 de março de 2016, no edifício-sede do TSE, em Brasília. Participaram do evento 13 investigadores, os quais tiveram acesso aos componentes internos e externos do sistema eletrônico de votação para criarem seus planos de ataque.
Teste de Segurança 2016: Comissão Avaliadora é formada por membros de diversas áreas do conhecimento
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Contribuições dos investigadores do TPS serão aplicadas para as Eleições 2016
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TPS 2016: conheça os três planos de aperfeiçoamento da urna eletrônica
Em um dos planos, o investigador conseguiu alterar o resultados de um Boletim de Urna (BU) e utilizá-lo como entrada do Sistema de Apuração (SA) da urna, produzindo um novo BU válido, mas com resultados adulterados. O SA é um sistema usado em situações em que o resultado de uma urna gravado em meio eletrônico foi perdido ou quando foi necessário realizar a votação por cédulas de papel.
Corrigindo a vulnerabilidade, o TSE modificou o algoritmo do código verificador do BU, que passou a ter força de autenticador. Além disso, foi incluído um QR Code com assinatura digital no Boletim de Urna, permitindo aos interessados conferir a autenticidade e integridade do BU.
Em outro plano, o grupo de investigadores fez a gravação das instruções por áudio utilizadas por deficientes visuais para a votação. Essas instruções incluem as teclas pressionadas e o voto confirmado pelo eleitor. O áudio era ativado especificamente para cada eleitor previamente cadastrado ou para todos os eleitores de uma seção previamente configurada, mesmo que algum eleitor nela inscrito não precisasse de áudio.
A resposta do TSE foi restringir o uso de áudio somente para os eleitores previamente cadastrados ou por liberação do mesário. Além disso, sempre que o áudio é ativado, é mostrada mensagem no terminal do eleitor alertando sobre a ativação do recurso. Caso o áudio esteja ativado indevidamente, o eleitor pode solicitar ao mesário a suspensão da sua votação e a verificação de ausência de equipamentos estranhos na cabine de votação.
A segunda edição do Teste Público de Segurança ocorreu durante os dias 20 a 22 de março de 2012, no edifício-sede do TSE, em Brasília. Participaram do evento 24 investigadores. Eles foram divididos em nove grupos e executaram mais de 11 planos de ataque.
Das melhorias trazidas ao processo eletrônico, a mais significativa foi a implementada pelo Tribunal ao Registro Digital do Voto (RDV), arquivo que armazena os votos dos eleitores, exatamente como digitados na urna, mas embaralhados entre cada cargo. É a partir do RDV que são criados a zerésima e o boletim de urna. O arquivo também permite a recontagem dos votos por parte dos partidos políticos e demais interessados.
Na ocasião, o grupo formado por um professor e alunos da Universidade de Brasília havia conseguido refazer o sequenciamento dos votos contidos pelo RDV. Contudo, para efetivar a violação do sigilo do voto seria necessário obter a sequência de comparecimento dos eleitores, o que não foi feito pela equipe a partir dos registros da urna.
A primeira edição do Teste Público de Segurança ocorreu durante os dias 10 e 13 de novembro de 2009, com o intuito de buscar a colaboração da sociedade para o aperfeiçoamento da urna eletrônica utilizada nas eleições brasileiras.
Os 37 especialistas em informática e eletrônica que participaram da iniciativa tentaram atacar o sistema eletrônico de votação e encontrar algum tipo de vulnerabilidade.
Relatório final da comissão avaliadora
Portaria-TSE n° 648, de 09 de setembro de 2009 – Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 649, de 09 de setembro de 2009 – Comissão Disciplinadora
Portaria-TSE n° 716, de 04 de novembro de 2009 – Altera Comissão Avaliadora
Portaria-TSE n° 746, de 19 de novembro de 2009 – Relação dos Vencedores
TSE realiza audiência para explicar testes públicos de segurança no sistema eletrônico de votação
Ministro Ricardo Lewandowski afirma que testes públicos são marco para a democracia
Observadores de sete instituições vão monitorar testes no sistema eletrônico de votação
TSE premia contribuições para aprimorar segurança do sistema eletrônico de votação
Urnas eletrônicas 2010: terminam os testes de segurança sem violações ao sistema
A primeira edição do teste público de segurança ocorreu durante os dias 10 e 13 de novembro de 2009. Os 37 especialistas em informática e eletrônica que participaram da iniciativa executaram suas atividades com o objetivo de atacar o sistema e tentar encontrar algum tipo de vulnerabilidade. Nenhum dos testes foi bem sucedido em alterar a destinação de votos ou violar o sigilo da votação.
Na ocasião, um dos investigadores buscou quebrar o sigilo do voto por meio da captação da radiação eletromagnética emitida pelo teclado da urna enquanto o eleitor digita o número do candidato e, com isso, identificar as teclas pressionadas pelo eleitor. O teste não foi bem sucedido na tentativa de violação de sigilo do voto. O aparelho de rádio utilizado pelo especialista somente conseguiu captar essa radiação a uma distância de cinco centímetros da urna eletrônica, o que na prática tornaria o ataque inviável pois a urna instalada na seção eleitoral fica necessariamente isolada e sob vigilância. Além disso, somente uma das teclas foi corretamente identificada. Como resposta, as urnas fabricadas após o TPS passaram a criptografar as teclas do terminal do eleitor, o que produz um sinal elétrico diferente sempre que uma tecla é pressionada, impedindo assim qualquer tentativa de identificação de um padrão que caracterize uma tecla específica.
Investigadores da Marinha do Brasil chegaram a introduzir um arquivo na mídia de votação usada nas seções eleitorais, mas o procedimento foi rejeitado pelo sistema da urna. Duas alterações tentadas pelos investigadores em arquivos do sistema foram imediatamente detectadas pelos módulos de segurança instalados. Primeiro os investigadores tentaram alterar um arquivo. Depois tentaram gerar a mídia sem o uso do gerador de mídias, e por fim, tentaram iniciar o sistema por meio de outro programa. Mas todas tentativas foram frustradas pelas barreiras de segurança do sistema, principalmente pelas assinaturas digitais e pelo uso de mecanismos de criptografia.
Funcionamento dos protocolos administrativo e judiciário: segunda a sexta, das 11h às 19h.
Horário de funcionamento de outros serviços e mais informações