Violência de gênero: presidente do TSE faz alerta para retrocesso “extremamente perigoso”
Na abertura da sessão desta terça (25), ministra Cármen Lúcia fez referência ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, lembrou, no início da sessão plenária desta terça-feira (25), do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado hoje. Segundo a ministra, são 16 dias de ativismo no mundo pela eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres. No Brasil, em razão do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, são 21 dias de mobilização.
“Vivemos um tempo em que, no Brasil, uma mulher é morta a cada seis horas e sofre todo tipo de violências, seja física, psicológica, política ou econômico-financeira, numa falta de civilidade e em um retrocesso extremamente perigoso”, disse Cármen Lúcia. Ela também ressaltou que as mulheres são mais da metade dos eleitores brasileiros e, no entanto, são a minoria em relação a direitos efetivados. “Ainda há cotas, mas é inexplicável, já que somos maioria numérica”, disse.
A ministra mencionou o encontro “Democracia: substantivo feminino”, ocorrido no TSE nesta segunda (24), no qual mulheres da sociedade civil se reuniram e debateram o assunto. “As contribuições trazidas são muito mais de denúncias e de proposições, para que pensemos sobre o assunto”, concluiu Cármen Lúcia.
Durante o encontro, estiveram reunidas a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), a empresária Luiza Trajano, a cantora Fafá de Belém, as atrizes Maria Ribeiro e Denise Fraga, além das jornalistas Flávia de Oliveira e Basília Rodrigues, entre outras.
Saiba mais sobre o encontro “Democracia: substantivo feminino”.
GR/LC

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